domingo, 7 de fevereiro de 2010

Amanheci vazio e acordei para Deus


Ontem à noite, assisti pela enésima vez, o filme "Taxi Driver", com De Niro, e sonhei depois, com aquele seu pensamento, de que deveria dar uma direção à sua vida, fugindo assim, da "auto-comtenplação mórbida". Hoje, saí para passear com a cachorra, me sentindo um poço sem fundo ambulante. Parei para descansar, enquanto acariciava sua cabecinha preta, pensei no sentido dela ser um bichinho, e no sentido de eu ser um humano racional.
Pensei que nada pode ser à toa, e vi que levava minha vida à toa. Refleti como é hipócrita, pensar em Deus, só no sofrimento.
Pensei na finitude desses anos, percorri ruas , as quais pisei quando garoto. Agora, estou ficando velho. É coisa que nos apercebemos melhor, ao cruzar com um vizinho de longa data. Aquele sujeito jovial e dinâmico virou um senhor encurvado. Aquela mulher que já nos seduziu com sua beleza, hoje é uma senhora toda enrugada. E para onde vai toda essa matéria gasta? O que há por dentro dessa matéria? Não. Não estou passando por nenhum grande sofrimento, para pensar nessas coisas. Simplesmente, algo faz falta. Percebo que estou de passagem aqui, e que minha origem real, reclama para que eu acorde. E oro a Deus, para que continue acordado. As seduções do mundo são como um gostoso sono, que deixa pesadas, as pálpebras do espirito. E como já disse o Mestre: "A Verdade te libertará!"

2 comentários:

  1. Uma mudança fundamentada em sua própria história. Sei que Táxi Driver é seu filme preferido de longa data, as ruas de menino, os vizinhos, as próprias dores. O que vejo é um ser humano adquirindo consciência que a evolução é a parte mais importante de nosso caminho, ou nada terá valido a pena.

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  2. Oi, André! O espírito da criança que passeava pelas ruas se encantava com o que? O ser humano nasce com vocação pra ser feliz. Os anos vão passando e o mundo vai tratando de nos afastar disso. Converse com aquele menino. bjs!

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