A carne acaba
e acordo
de meu sono profundo,
Acordo
para deleite da alma
Levanto para as alturas
a cada sete palmos
que afundo!
Glória!
Vejo as faces angélicas
fitarem-me,
nas órbitas vazias
dos crânios
dos antepassados,
Me sorriem
através
destes sorrisos
já descarnados,
Só um doce
fluído agora,
entre a matéria putrida
e sem importância,
Glória!
Liberdade, afinal!
Na reclusão de meus ossos,
Neste buraco fundo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário